Uchinanchu Taikai (parte 1)
Infelizmente não deu tempo de escrever nem postar nada em Okinawa, a
correria e a vontade de fazer tudo, acabei sem tempo de abrir o computador!
Bom vamos ao que interessa!
Sinceramente não há palavras para descrever o que se sente ao chegar
aqui, são várias emoções juntas em um só sentimento: o de estar de volta em
lugar em que nunca se esteve.
Complicado? Talvez seja um pouco, então tentarei explicar do modo como eu me sinto!
A primeira coisa que temos dificuldade em uma viagem é sempre a adaptação ao lugar,mas pelo menos para mim, eu já cheguei “adaptado” em Okinawa!
Céu de Okinawa
Ao chegar no aeroporto da cidade de Naha, a primeira coisa que se ve é o
mar!
Mas não é um mar qualquer, é um mar limpo e cristalino, que faria inveja aos melhores filmes sobre praias!
Como era época do Uchinanchu Taikai, logo na entrada havia uma bandeira como o logo do evento e bem vindos em várias línguas!
O meu pacote incluía um carro alugado, então fui de carro até meu hotel
e depois fui ao Naha Cellular Stadium, um estádio de beisebol enorme, com
capacidade para 15 mil pessoas, inteiramente decorado para a festa!
Naha Cellular Stadium
Ao chegar lá, me senti em uma festa do meu kaikan no Brasil, todas as
pessoas me pareceram familiares, como conhecidos que se encontram pela primeira
vez!
“Conhecidos que se encontram pela primeira vez”?
Sim, esse é um sentimento que os uchinanchus chamam de “Ichariba choode” (イチャリバ チョーデ), que significa algo como “ao nos encontrarmos, somos irmãos”, que mesmos nunca termos nos encontrados somos todos filhos de Uchina, e para sentir isso, basta se se aproximar uns dos outros!
E uma das coisas que mais me chamaram a atenção foi a diversidade encontrada lá, por exemplo, haviam mestiços de todas as nações, desde negros altos (muito altos,alías!), até loiros de olhos claros.
Isso fez com que meu orgulho em ser descendente de okinawanos crescesse
mais ainda, pois não há preconceito com cor, país de origem, língua nem classe
social!
Os participantes tinham idades que iam de crianças de colo até idosos de idade avançada vindo de várias partes do mundo!
Um fato interessante foi ver senhoras falando um inglês perfeito, de dar inveja mesmo, sendo que se eu fosse conversar com elas, iria obviamente falar em nihongo!
E também haviam várias barracas com diversos tipos de alimentos, desde pastéis do Brasil até o Kebab (turco creio eu!).
E vários voluntários trabalhando duro para deixar tudo bem organizado, e
mais uma vez a diversidade prevaleceu, com pessoas falando português, inglês,
espanhol entre outras línguas!
Bom, essa foi minha primeira impressão de Okinawa e do evento!
Nos próximos post falarei sobre as atrações que vi (incluindo um show de samba (?), eisa taiko, Diamantes entre outros, além da minha viagem para a cidade natal da minha obá, uma descoberta interessante sobre minha relação com a nobreza do reino de Ryukyu (!) e a minha visita ao castelo de Shuri!
Consegui reunir material para vários posts, então acho que por um tempo o assunto do blog será mesmo o Festival Mundial Uchinanchu!
Até o próximo post!
Bye
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